quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Porquê??

Para começar gostava que percebessem que me propus a fazer este blogue não por mera casualidade mas pelas iniciativas (de solidariedade) que já me propus fazer e que ainda dou continuidade e do quanto as gostava de ver expostas, para que assim, todos pudessem compreender o significado de ajudar e a importância que isso pode ter na vida dessas pessoas.


O meu objectivo e o daqueles que me ajudam nestas acções não passa apenas por dar algo mas também por tornar a vida dessas pessoas em algo melhor ou pelo menos com mais significado.

Estas acções são únicas pois cada uma delas tem a sua particularidade e em cada uma delas investimos o melhor de nós, ajudando não só aqueles que mais precisam mas também contribuindo para uma realização pessoal.

Com este blogue pretendo que tudo isto não se cinja à minha comunidade e ao meu círculo de amigos mas que a minha voz chegue aqueles que têm a mesma necessidade e vontade de fazer algo por quem mais precisa.

Conto com a ajuda de todos, só assim podemos fazer do mundo um lugar melhor…




1 comentário:

  1. Pensei que poderia ajudar começar por procurar a definição de solidariedade no dicionário, e o que encontrei foi apenas que poderia significar uma responsabilidade tributária, um sentimento ou até mesmo, mais um termo sociológico. Foi assim que me apercebi que tudo isto está errado, e que na realidade, a verdadeira SOLIDARIEDADE não pode nem deve ser nada disto. Nenhuma destas definições me deu a conhecer o que seria a solidariedade. A verdadeira solidariedade começa precisamente onde terminam as palavras. Solidariedade não é uma nem várias palavras, não é passível de ser definida. São sim os actos, os gestos que temos para com outras pessoas que as ajude e as torne mais felizes, de uma forma completamente desinteressada, cujo único interesse possível seja a realização pessoal.
    Lembro-me quando era pequena e não percebia porque motivo existiam desigualdades sociais e porque motivo haviam pessoas que tudo tinham, outras que tinham algumas coisas e outras que nada tinham, arranjei para mim mesma uma explicação. Acreditava que as pessoas teriam várias vidas, pelo menos umas três, para todas poderem passar pelo nada ter, pelo ter tudo e pelo ter algumas coisas. Assim, todos passaríamos pela mesma dificuldade, e o objectivo no fim destes três ciclos seria o de sermos melhores pessoas, com real consciência do que é ser desafortunado e apurar sensibilidades para melhor compreender as necessidades alheias e mais ajudar os outros. Hoje, percebo que secalhar não existem três vidas, e que afinal não enfrentaremos todos as mesmas dificuldades, e que existem sim, infelizmente, grandes diferenças sociais. Percebi também uma outra coisa, bem mais importante, a de que não precisamos de passar pelas três vidas para despertar para os problemas destes mais desafortunados. Existem pessoas cuja alma soma muito mais de três vidas, e é por estas pessoas que o mundo urge cada vez mais, prefiro chamar-lhes SOLDADINHOS D’ESPÍRITO.

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